Palestra – Desafios da Braskem no mercado de Combustíveis
No dia 27 de abril, a convite do Programa de Recursos Humanos (PRH) da ANP para o Setor Petróleo, Gás e Biocombustíveis, esteve presente no Departamento de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos (EQA) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o Engenheiro de Estratégia e Desenvolvimento de Novos Negócios da Braskem, Tadeu Demboski.
Com 20 anos de atuação no setor petroquímico, na área técnica e comercial, trabalhando com vendas e desenvolvimento de novos negócios, o engenheiro participou de um bate papo com os professores e pesquisadores do Departamento, sendo esta conversa mediada pela pesquisadora visitante do PRH, Dra. Leticia Alves da Costa Laqua. No momento, foram debatidas tendências e demandas do setor, estrutura de laboratórios e profissionais da Universidade, projetos de alunos de graduação e pós-graduação, com o intuito de estabelecer um canal para possíveis parcerias entre Universidade e a empresa. O encontro teve como principal objetivo exaltar a importância da parceria mais estreita entre indústrias e universidades para o desenvolvimento social e econômico.
A UFSC conta atualmente com 2.468 linhas de pesquisa e 12.466 participantes, incluindo pesquisas básicas e aplicadas, que extrapolam os muros da Universidade e, direta ou indiretamente, trazem benefícios a toda a sociedade. Desde a sua fundação, em 1960, a UFSC coopera com o desenvolvimento da indústria em áreas fundamentais para a atividade econômica no Brasil e são muitos os exemplos de parcerias de sucesso que utilizam a Universidade como braço para P&D&I.
Esse tipo de parceria contribui para a dinamização do processo industrial, para manter a competitividade das indústrias brasileiras e para a geração de empregos. O desenvolvimento industrial autônomo é uma questão fundamental para a soberania. Mesmo num contexto de economia globalizada, o desenvolvimento de uma indústria forte autônoma, que seja capaz de exportar tecnologia, exportar know-how, em vez de depender de know-how desenvolvido fora integralmente, é chave tanto para uma inserção altiva do país no contexto das relações políticas e econômicas da globalização quanto para a própria qualidade da atividade econômica dentro do país. Isso nos ajuda a reduzir a vulnerabilidade da economia brasileira. Além disso, a cooperação também é benéfica para a Universidade, possibilitando o fomento de bolsas a estudantes. Cerca de 10% do total de recursos e projetos financiados por indústrias ou por outros agentes econômicos permanecem na Universidade como ressarcimento institucional.
Ao final do dia o engenheiro Tadeu apresentou aos nossos alunos de graduação e pós graduação uma palestra “Desafios da Braskem no mercado de Combustíveis”. A palestra proporcionou aos alunos conhecimento da empresa e do seu papel econômico e social, das etapas que constituem o desenvolvimento dos seus produtos e por fim debatendo ideias e projetos dos professores e alunos presentes.
A aproximação com a indústria e a vivência dos alunos e professores com profissionais experientes da área é fundamental para o desenvolvimento social e econômico. Nesses momentos é possível mostrar aos alunos a importância da formação de profissionais com competência para atender as demandas de mercado, incorporar visão de mercado as universidades, estimular a inovação, e ainda, transformar as empresas em ambientes educacionais.